quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Aquele costumava ser o sítio mais cheio do mundo.

Não cheio de pessoas ou objectos, mas sim de todas as coisas bonitas que conheço.
Tinha apenas uma casinha pequena e muito antiga, que continha apenas as coisas importantes para viver. E tudo o que restava à volta da pequena casa era verde e de todas as cores.
Havia animais de todos os tipos, alguns amigáveis, outros nem tanto, flores que nasciam livremente, árvores altas cheias de sombra, lugares escondidos descobertos por acaso e muitos outros que ficaram por descobrir.
E que saudades do ar puro daquele que é, e será sempre, o melhor lugar do mundo.

Mas a melhor coisa que existia por lá? Eles. Eles já não estão lá, porque o tempo, o tempo leva tudo o que mais gostamos.

Aquele que costumava ser o sítio mais cheio do mundo agora está vazio, e o lugar que ele ocupava no meu coração também.

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